Marau e região têm cerca de 80% da safra colhida
Apesar da escassez de chuva, qualidade do grão se mantém
Para as lavouras da chamada “soja do tarde”, a chuva seria bem vinda. Isso porque quem precisou replantar ou iniciou o plantio tardiamente, observa a disparidade da maturação do grão, o que pode ser corrigido com o aumento da umidade. Mesmo com a ausência de chuva nos últimos 15 dias, a qualidade do produto colhido em Marau e região se mantém e faz crescer a expectativa de uma super safra. É o que afirma o engenheiro agrônomo, Solimar Sandri. Segundo o empresário rural, sócio-proprietário da Agropecuária Parceria, até este início de abril, 80% das áreas de soja já foram colhidas em Marau e região.
O agrônomo afirma que a regularidade dos índices pluviométricos, associada à tecnologia implantada pelo produtor, motiva a expectativa de uma quebra de recorde. Em Marau, o maior indicador de produtividade foi verificado na safra 2014/2015, quando foram colhidas 62 sacas por hectare. “Se as condições se mantiverem, podemos chegar a 65 sacas nesta colheita”, afirmou Sandri – ouça no player de áudio. Agora, os produtores aguardam pela alta dos preços que permanecem pouco atrativos, variando entre R$56 e 57,00 a saca de 60 quilos. “Não a curto prazo, mas no decorrer do período, a tendência é de retomar o preço mais satisfatório da soja”, destaca Sandri.
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