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Chuvas colaboraram para a evolução do estado corporal do gado de corte

por Ana Lúcia Jacomini

Dados foram divulgados pela Emater

Foto: Divulgação/Emater

As chuvas colaboraram para a evolução do estado corporal do gado de corte, pois houve aumento da oferta forrageira a campo e melhoria das fontes de água. Porém, de acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta semana, em diversos locais a chuva ainda não foi suficiente para a recuperação dos campos e reservatórios. Assim, houve novos relatos de morte de bovinos por falta de comida e sede.

A temperatura amena favoreceu o pastejo dos animais. O período reprodutivo está praticamente finalizado. No momento, o maior cuidado é o manejo para o controle do carrapato bovino, que tende a ter aumento de incidência neste período. As chuvas, além de melhorar as condições de umidade do solo e beneficiar as plantas, mantiveram a umidade relativa do ar mais elevada, amenizando o efeito das altas temperaturas e garantindo o bem-estar dos rebanhos também na bovinocultura de leite. Isso permitiu que os animais pudessem acessar as áreas de pastejo sem restrições de horários.

As precipitações que ocorreram nos últimos dias propiciaram o crescimento das forrageiras, tanto anuais quanto perenes. As pastagens nativas estão em plena recuperação após o longo período de estiagem. Porém, apesar das chuvas, as espécies de verão não terão mais tempo hábil para expressar seu potencial de produção em função da proximidade do outono, o que pode agravar ainda mais o vazio forrageiro outonal.

CULTURAS DE VERÃO

A soja apresenta predomínio de lavouras em fases reprodutivas, com 30% em floração e 54% em enchimento de grãos, outros 10% já em maturação e 6% ainda em germinação e desenvolvimento vegetativo. A ocorrência de precipitações irregulares, mais concentradas ao norte do Estado, atenuou a falta de umidade em parte dos cultivos, onde os volumes acumulados ultrapassaram 30mm. A área projetada para a safra 2022/2023 é de 6.568.607 hectares. A produtividade estimada inicialmente é de 3.131 kg/ha.

A principal atividade, no período, foi a colheita do milho, que alcançou 57% da área cultivada. As lavouras em maturação representam 18%, 10% estão em enchimento de grãos, 8% em floração e 7% em germinação e desenvolvimento vegetativo. As chuvas ocorridas entre 23 e 24/02, mesmo irregulares e em volumes muito variados, beneficiaram a menor parte dos cultivos.  A área estimada de cultivo para a safra 2022/2023 é de 831.786 hectares.

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