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Exportação de carne de frango totaliza 310,5 mil toneladas em fevereiro

por Ana Lúcia Jacomini

Embarques de carne suína alcançaram 35,7 mil toneladas no mês passado

Foto: Reprodução/ABPA

As exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 310 mil toneladas em fevereiro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O resultado é 5,9% inferior ao total obtido no mesmo período de 2017, quando foram embarcadas 329,9 mil toneladas. O desempenho dos embarques no segundo mês do ano gerou receita cambial de US$ 496,2 milhões, saldo 12,2% menor do que o de fevereiro do ano passado, de US$ 564,8 milhões. No bimestre, o total das exportações de carne de frango soma 640,9 mil toneladas, volume 7,5% abaixo das 692,9 mil toneladas enviadas no acumulado dos dois primeiros meses de 2017. A receita do período chega a US$ 1,016 bilhão, resultado 12,9% menor em relação aos US$ 1,166 bilhão registrados em igual intervalo do ano anterior.

Para o presidente da ABPA, marauense Francisco Turra, apesar do menor desempenho das vendas para a União Europeia, o saldo das exportações permaneceu acima das 300 mil toneladas, o que é um ótimo sinal para o setor. África do Sul, Rússia, Emirados Árabes Unidos e México estão entre os mercados que apresentaram forte elevação nas importações.

Já as vendas de carne suína in natura totalizaram 35,7 mil toneladas em fevereiro, volume 19,1% inferior às 44,1 mil toneladas embarcadas no mesmo período de 2017. Em receita, o desempenho do setor chegou a US$ 76,9 milhões no segundo mês do ano, saldo 25% inferior aos US$ 102,6 milhões obtidos em igual período do ano anterior. No acumulado do ano, os embarques de carne suína in natura alcançaram 81 mil toneladas, volume 17% menor do que as 98,6 mil toneladas enviadas em 2017. A receita das vendas do bimestre somou US$ 174,4 milhões, 23,3% a menos que o valor de US$ 227,2 milhões de igual intervalor em 2017.

Na avaliação do vice-presidente de mercados da ABPA, o também marauense Ricardo Santin, as vendas para a China seguem em franco crescimento, 162% acima das registradas em 2017. Outros mercados também ampliaram suas importações, como Argentina, Uruguai e Chile, o que reduziu os efeitos do bloqueio da Rússia às importações de carne suína do Brasil.

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