Colheita da cevada avança no Alto Uruguai e Planalto Médio
Informações constam no Informativo Conjuntural da Emater desta semana
Nos últimos dias, houve ampliação da área colhida de cevada na região, avançando significativamente o trabalho no Alto Uruguai e Planalto Médio. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater, a projeção de cultivo é de 34.429 hectares e a produtividade de 3.245 kg/ha. Os resultados são variáveis, mas a maior parte do produto em colheita deverá apresentar índices de germinação levemente abaixo de 95%, padrão mínimo exigido para a indústria cervejeira.
A colheita do trigo também prosseguiu em ritmo acelerado, já que os produtores estenderam os turnos de trabalho, visando antecipar as chuvas. A área cultivada, conforme dados da Emater/RS-Ascar, é de 1.312.488 hectares, e a produtividade prevista permanece em 3.100 kg/ha. As lavouras em colheita, localizadas no Planalto e Alto Uruguai, apresentam condições mais adequadas e maior proporção de grãos com qualidade dentro do padrão comercial. Já nas regiões Central, Fronteira Oeste, Noroeste e Planalto Médio, a qualidade do produto colhido está abaixo do desejado.
O período também foi de intensificação da semeadura da soja, que se expandiu para cerca de 10% da área projetada para a Safra 2024/2025, estimada em 6.811.344 hectares, com uma produtividade média em 3.179 kg/ha. A evolução se deu especialmente nas grandes propriedades e em áreas onde não há trigo para colher nem arroz para semear. As lavouras semeadas demonstram emergência rápida e uniforme. O estande de plantas das lavouras, até o momento, é considerado satisfatório, refletindo as boas condições de umidade e temperatura do solo. A maior parte dos produtores ainda está concentrada na colheita e na dessecação das restevas de trigo, aveia, canola e pastagens, visando ao plantio de soja durante o mês de novembro.
A Emater/RS-Ascar continua orientando os sojicultores a se atentarem para o ciclo de maturação das cultivares a serem utilizadas e para a classificação dos solos conforme a água disponível, para realizar a semeadura. Essas medidas servem para garantir que os plantios sejam efetuados dentro da janela preferencial ou de menor risco, conforme as diretrizes do Proagro, e assim atender às exigências para a cobertura de eventuais prejuízos futuros.
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