Embora sem uma reunião oficial, devido aos protocolos de enfrentamento a pandemia, a Associação Marauense de Cooperação de Agricultores e Comerciantes do Agronegócio – a AMACA, confirma que a produtividade da soja na safra 2020/2021 em Marau, ficou na média de 60 sacas por hectare. A revelação é do presidente do órgão, Vinicius Pradella. Em entrevista para a emissora, ele explicou que os produtores rurais comemoram a rentabilidade da oleaginosa que vem se apresentando em patamares quase nunca antes vistos. Segundo ele, trata-se do terceiro melhor preço para a soja, na série histórica de cotações pela relação dólar por bushel, ficando atrás de 2008 e 2012, respectivamente. “É o momento de aproveitar, especialmente quem pensa em fazer algum investimento ou em melhorar algo em sua propriedade”, defende o gestor.

Ainda de acordo com Pradela, o produtor rural se dedica, agora, para as culturas de inverno. Motivados pelos preços dos cereais e pelo movimento de incentivo à terceira safra, ele acredita que a área plantada com trigo em Marau ultrapasse os quatro mil hectares. Há exemplos, pontua ele, de produtores que há mais de 15 anos não plantavam trigo e agora estão se preparando para fazê-lo. O presidente da Amaca explica que o produtor que fizer uma lavoura tecnificada e com os manejos corretos, conseguirá uma boa rentabilidade nas culturas de inverno, além dos benefícios para o solo para a nova safra de verão.

A AMACA, também chamada de Sala do Agronegócio, iniciou suas atividades em 2002 no Banco do Brasil e desde 2008 sua sede passou a ser na Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agropecuária de Marau, a Acim. Foi criada com o objetivo de fortalecer a classe de agricultores e comerciantes do agronegócio, promover oportunidades de desenvolvimento para a classe através de palestras, visitas técnicas, treinamento e troca de informações e tecnologias entre associados.