Seguir em frente era preciso com lampejos de luz que surgiam na escuridão do abandono. Precisava resgatar o pouco que de mim nascia cada vez mais fortalecido e consciente e me renovar do estágio em que me encontrava.

E assim fui indo...

Naquele momento, no entanto, compreendia algumas coisas a mais e, com minha postura dizia “Me julgue só após viver dentro da minha pele, de tentar tantas vezes quanto eu tentei e cuidar do jeito que cuidei”. Ideias que não sei de quem são, mas pelo valor que agregam as adotei também...

Tinha claro que o meu tempo e o tempo de Deus eram diferentes, conseguia ver a lição que ele queria passar para o mundo, ou para meu pequeno mundo do qual eu fazia parte: minha cidade, meu grupo, minha vida. Mas tinha pressa, compreendia que já sofrera o suficiente. Então se o tempo do fim por Deus não chegava era o momento de eu aprender a desligar o fiozinho que colocava aquilo como prioridade e aprender a me dedicar a outras coisas, seguir em outras direções.  

Só não podia desistir de mim...tudo o resto era possível e constantemente colocado na balança.