Quando o sim é não
Limites precisam ser construídos com o outro, consigo, com a vida que se impõe em novas concepções. Invasões tomam espaço, vem de fora para dentro e de muitas direções.
Limites com o olhar, com a voz, com a posição, verbais ou não, demarcam fronteiras. Muitas vezes o sim e o não ficam obscuros, atrapalhados, pode-se dizer sim com a boca, ao mesmo tempo em que se nega com o olhar.
Precisamos dar conta, principalmente demarcando os limites das falas e das agressões, explícitas ou silenciosas do outro, que chegam até nós.
Nãos contraditórios, sins não posicionados, leituras mal interpretadas que não dão clareza do que está sendo dito ou vivido. Respostas dúbias que não dão direção. A comunicação interna não obedece um sentido único e se perde na própria pequenez. Envolvidas, as pessoas permanecem numa ambivalência até que consigam se posicionar.
Respeitar nosso sim e nosso não, é a palavra de ordem para as coisas ficarem mais claras, mas, para isso, antes precisamos ter clareza da mensagem que queremos passar e deixar.
Sintonia entre as pessoas é o que clama pela voz, pelo olhar, por um novo modo de se entender e se encontrar. O sim será sim e o não será não, verdadeiramente ditos....
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