Hoje sentei na frente de antigas fotos, ia ao encontro de recordações que vinham me buscar... na magia de uma dança que se construía, eu e a saudade, ali a nos entrelaçar...

Sentei na frente das imagens refletidas de outrora e me pus a divagar... O carinho perpassava as barreiras do tempo, se fazia escutar de longínquos lugares, como uma centelha que se movia e suavemente me tocava...

O olhar das recordações vinha me abraçar... o que vivi palpitava tentando encontrar um novo lugar... Religava com a alma as fotos de outrora e chegava em um novo afeiçoar...

A imagem retida, refletia a vida de outrora, no mesmo lugar/estar... O sentimento perpassava o tempo, e a imagem sentava em meu colo, num aconchego de lembranças e de tempos a se unificar.

Recordações que vinham, sentimentos que se mostravam. Vida que respingava no agora... Emoções que se escondiam entre as memórias que ali apareciam. Eram as mesmas que impressas permaneciam, ou outras, que ao elucidar o dia distante vertiam em dissabores de outrora, ou quem sabe nas entregas, ou no brilho do amor que resplandecia...

A congestão de sentimentos presos achou seu caminho, seu canal na volúpia do tempo pode enfim se entregar...

Um brinde a tudo que foi vivido e que ecoa constantemente em mim!