As coisas não acontecem como previsto
Não aconteceu como eu previa, como eu imaginava, como eu desejava. Tudo seguiu diferente da organização da gente na vida.
Precisei me adaptar ao novo, ao não previsto, ao indesejado algumas vezes. Ou, simplesmente, colocar a fé acima do meu desejo, e deixar andar... seguir o seu rumo...
Escolhi ter paz, em meio aos muitos pensamentos que me invadiam, aos contrastes que estavam presentes, as desavenças do caminho. E para isso precisei trilhar o caminho da tranquilidade, do acreditar, tentando resgatar a sabedoria maior que poderia a partir dali me guiar.
Decidi parar de lutar com coisas obvias, me render a algumas frustrações, em função de outras coisas, e assim seguir num novo e já velho conhecer...
O planejado me deixava tensa, precisava realizar tal qual construía os detalhes. Caminhei na inflexibilidade até novas rotas alcançar, desenvolver, construir.
A rigidez que edifiquei não permitia novas alternativas, novas retornos, novas curvas, nesse me deslocar. O flexibilizar implicava em mudar coisas enraizadas, que se mantinham assim por longo tempo.
Tirar o controle da minha mão me remetia a um imprevisto e angustiante andar. Me bagunçava toda até encontrar uma nova maneira de me dirigir, e era para esse estar que me encaminhava.
Assim andei, em busca da leveza desse seguir, com a certeza de que às vezes as coisas não acontecem como imaginamos e precisamos nos adaptar a elas...
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