Novas regras para o cartão de crédito para evitar o endividamento entram em vigor a partir de junho
Com as mudanças, pagamento mínimo será definido pela operadora e juros do rotativo não regular baixa para o mesmo valor que o rotativo regular
O Conselho Monetário Nacional definiu novas medidas para o pagamento de cartões de crédito. A principal mudança é a flexibilização do pagamento mínimo da fatura, que passará a ser definido pela operadora, levando em consideração o perfil de cada cliente. Atualmente, o pagamento mínimo definido é de 15% do valor total da fatura.
Além disso, os juros do rotativo não regular (quando não há pagamento ou é pago menos que o mínimo) serão iguais ao do rotativo regular (quando é pago o mínimo ou mais que o mínimo). Desta forma, passa a valer apenas o juro mais baixo, que é definido em contrato. Porém, é preciso ter cuidado com demais juros que podem ser cobrados pelo atraso.
“O banco tem autonomia para cobrar algumas taxas. Assim, tem a taxa do rotativo, tem encargos, tem o juro de mora. Então as pessoas precisam evitar entrar no rotativo”, explica a educadora financeira, Márcia Tolotti.
Também vai permanecer medida que impede o uso do rotativo por dois meses seguidos. Neste caso, o rotativo poderá ser usado apenas após o pagamento da fatura atrasada, o que ajuda a evitar o efeito bola de neve. Os bancos também ficam responsáveis por oferecer linhas de crédito com valores mais baixos que o do cartão caso a dívida fique ativa por mais de 30 dias.
Ouça a entrevista completa com Márcia Tolotti e confira as dicas da educadora no link (abaixo da foto).
Márcia Tolotti participa do programa de educação financeira no programa Temática nas quartas-feiras a cada quinze dias às 10 horas da manhã.
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